quarta-feira, 4 de abril de 2012

No princípio havia o Caos. Havia apenas silêncio e vazio



MATÉRIA PRIMA ELEMENTAR!



No Universo, a vida pode ser rara ou até singular, porém a matéria de que é feita é elementar! Com o transcorrer do tempo, uma quantidade cada vez maior de matéria inerte ganhou vida.
As primeiras tentativas do homem de explicar a origem do mundo foram através dos mitos. A mitologia grega, por exemplo, diz que no princípio havia o Caos, e em algum momento surgiu Erebus, o lugar desconhecido onde a morte mora, e Nix, a noite. Havia apenas silêncio e vazio. Então, Eros (Amor) nasce, do ovo da Noite (Nix), produzindo um início de ordem.
Se faz Luz e Dia, e a terra (Gaia) aparece.
Erebus e Nix copulam e dão nascimento a Éter, a luz celestial, e Dia, a luz terrena. Gaia, por si só, gera Urano, o céu. Urano torna-se o esposo de Gaia e a cobre por todos os lados. Da união de Urano e Gaia surgem todas as criaturas, Titãs, Ciclopes e Hecatonquiros.................



O estado primordial e primitivo do mundo é o Caos, trata-se de uma MATÉRIA que existia desde tempos imemoriais, sob uma forma vaga, indefinível e indescritível.
Uma enorme e confusa massa, onde jaziam latentes as sementes das coisas, a MISTURA PRIMORDIAL DOS ELEMENTOS...
Antes da criação, tudo se apresentava sob um aspecto diferente do atual: a terra, o mar e o ar encontravam-se misturados. A Terra não era sólida, o Mar não era líquido e o Ar não era transparente.
Os filhos de Caos ( Nix e Érebus) nasceram a partir de cisões; assim como se reproduzem os seres unicelulares, sem a união sexual. Nix (Noite) e Érebus (Escuridão- o lugar desconhecido onde mora a Morte) seriam então, "pedaços" do Caos.
Caos, parece ser um deus andrógino, trazendo em si tanto o masculino como o feminino. (esta é uma característica comumente dada aos deuses primogênitos de várias mitologias). Segundo o poeta romano Higino, ele seria masculino e possuiria uma contraparte feminina chamada Calígena "a Névoa primordial".
Ele é descrito como sendo uma força, sem forma ou aparência e isto não é totalmente uma inverdade, uma vez que, tanto Caos, como Eros, eram representados como forças nesse "estado" e Eros, simbolizado por uma pedra.
Outra problemática é considerar Caos como o pai-mãe de Gaia, Tártaro e Eros, quando é somente genitor de Nix e Érebo.
Caos, parece ser uma força mais primitiva, enquanto Eros, uma força mais aprimorada. Caos significa algo como "corte", "rachadura", "cisão" ou ainda "separação", já Eros (ou o Amor) é o princípio que produz a vida por meio da união dos elementos (masculino e feminino).
Se Caos gera através da separação e distinção dos elementos, e Eros através da união ou fusão destes, parece mais lógico que a ideia de confusão e de indistinção elemental pertença a Eros; ele age de tal modo sobre os elementos do Mundo, que poderia fundi-los numa confusão inexorável. Assim, seu irmão Anteros equilibra sua força unificadora através da repulsa do elementos.

Eros e Anteros

Foi pela intervenção de um poder divino, eterno como os elementos do próprio Caos, pela intervenção manifesta de um deus que, sem ser propriamente o amor, tem entretanto alguma conformidade com ele, que o Caos, a Noite, o Érebo puderam unir-se para a procriação.
Em grego, esse deus antigo, ou melhor, anterior a toda antigüidade, chama-se Eros. É ele que inspira ou produz esta invisível simpatia entre os seres, para os unir em outras procriações. O poder de Eros vai além da natureza viva e animada: ele aproxima, une, mistura, multiplica, varia as espécies de animais, de vegetais, de minerais, de líquidos, de fluídos, em uma palavra, de toda a criação. Eros é pois o deus da união, da afinidade universal; nenhum outro ser pode furtar-se à sua influência ou à sua força: Eros é invencível.
Entretanto, tem como adversário no mundo divino - Anteros, isto é, a antipatia, a aversão. Esta divindade tem todos os atributos opostos aos do deus Eros: separa, desune, desagrega. Tão salutar, tão forte e poderoso talvez como Eros, Anteros impede que se confundam os seres da natureza dissemelhante; se algumas vezes semeia em torno de si a discórdia e o ódio, se prejudica a afinidade dos elementos, ao menos a hostilidade que entre eles cria contém cada um nos limites marcados, e destarte a natureza não pode cair novamente no caos.

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